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A REFORMA

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A REFORMA

POR
T. M. LINDSAY
DOUTOR EM THEOLOGIA E PROFESSOR DE HISTORIA ECLESIASTICA

TRADUCÇÃO de J. S. CANUTO
(AUCTORISADA)

LIVRARIA EVANGELICA
RUA DAS JANELLAS VERDES, 32
LISBOA

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LISBOA
TYP. ROSA, LIMITADA
29, Rua da Magdalena, 31


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PREFACIO

As primeiras tres partes d’este livrinho são simplesmenteuma compilação das melhores e mais accessiveis historias daReforma, e de modo algum são apresentadas como uma dissertaçãooriginal sobre o vasto e complicado movimento religiosoque descrevem. Sou da opinião do dr. Merle d’Aubigné:a Reforma foi uma revivificação da religião, e não pode ser descriptacom bom exito se não tivermos sempre deante de nós, ebem distinctamente, este seu caracter essencial. Os reformadoresforam homens que, sob o impulso de um grande movimentoreligioso que se levantou n’uma occasião em que eram bem particularesas circumstancias intellectuaes, sociaes e politicas, sesentiram animados pelo desejo de que lhes fosse permittido darculto a Deus segundo as direcções da Escriptura e os dictamesda razão e da consciencia. Mas este desejo, apparentemente simples,envolvia uma tal mudança nas condições sociaes e politicas,não sómente em cada provincia e em cada nação, mas emtoda a Europa, tomada no seu conjuncto, que não se pode escrevera historia da revivificação religiosa sem apresentar umagrande parte da historia politica e social de aquella epoca.

O dr. Leopoldo von Ranke tratou com tanta proficiencia dahistoria politica do periodo em questão, que o auctor até domais humilde dos manuaes deve collocar-se quasi exclusivamentedebaixo da sua direcção. Foi o que eu fiz, e em quasi todasas paginas me aproveito, com reconhecimento, das suas magistraesdescripções do movimento politico e social.

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Escusado seria mencionar toda a longa lista de auctoresconsultados na preparação d’este pequeno livrinho; como, porém,não se faz referencia alguma ás auctoridades citadas, cumpre-medizer que, além de d’Aubigné e de Ranke, as pessoasque teem conhecimento do assumpto hão de notar um continuouso das Historias da Egreja de Hagenbach e Henke, do Periododa Reforma de Haüsser, dos Huguenotes de Baird, de dois volumesdas Epocas da Historia Moderna de Longman, da Era daRevolução Protestante de Seebohm, e do Seculo de Isabel de Creighton.Refiro-me frequentemente á Historia dos Credos do Christianismoao tratar das Confissões, e á inapreciavel collecção deLivros de Disciplina, de Richter, ao tratar da organização ecclesiasticadas varias egrejas reformadas.

A quarta parte, que se occupa summariamente dos principiosfundamentaes do movimento da Reforma, deveria talvezter ido em primeiro logar, servindo de introducção, mas prefericollocal-a no fim; em parte, porque similhante introducção poderiaassustar os leitores jovens, e em parte porque os principiosdo movimento podem ser mais bem apreciados depois doleitor ter algum conhecimento da sua historia. A quarta parte éa unica porção d’este pequen

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